sexta-feira, 24 de julho de 2009

Será


Labirinto - A Magia do Tempo
(Trilha Sonora)


Uma trila sonora literalmente mágica, ao ouvir as músicas é inevitável ñ lebrar d suas respectivas cenas.
Pelo menos é uq acontece comigo!
As músicas instrumentais são d Trevor Jones.

David Bowie - Labyrinth, 1986.
01 Opening Titles Including Underground
02 Into the Labyrinth
03 Magic Dance
04 Sarah
05 Chilly Down
06 Hallucination
07 As the World Falls Down
08 The Goblin Rattle
09 Within You
10 Thirteen O' Clock
11 Home at Last
12 Underground

Arquivos divididos em duas partes independentes.
Lado A:
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Lado B:

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Mamãe, Eu Quero

Txt Samantha Buglione (Prof. de dirieto)
1. Um helicoptero para eu poder pousar meu "meio de transporte" sempre q eu precisar e quiser, seja de dia ou de noite, bem ao lado do meu apartamento, em area residencial, sem qlqr problema de impacto de vizinhança, segurança ou barulho. Afinal, eu tenho direito de ir e vir.

2. Uma Vila Olímpica, em área residencial, para matar meu desejo de ser atleta e ter à minha disposição quadras e + quadras de esporte e piscina de tamanho olímpico, msmo q invada área de preservação permanente, derrube árvores e incomode os outros. Ñ podemos esquecer q saúde é um direito fundamental e o meu tmb.

3. Uma ksa milionária na beira da praia sem precisar fazer fossa ou qlqr tratamento de esgoto, podendo ligar os canos dos meus dejetosdiretamente no mangue. Até pq preservar o meio ambiente é coisa de ecochato.

4. Fazer festa no meio de um bairro quieto, ganhar milhares de reais, sair no jornal, pagar hotel para autoridade ñ me incomodar, e ñ deixar os pobres mortais dormirem td o fds. Afinal eu tenho o direito ao desenvolvimento da minha personalidade.

5. Eu quero td o q eu quero e ñ me responsabilizar por nd. Quero sempre lucrar, td em nome do progresso, da geração de emprego e da necessidade. Msmo q isso destrua, importune, inferne, polua, o importante éme dar bem.

6. Quero poder montar empresas em Anitapólis, custe o q custar, destrua o q destruir, desagrade a qm desagrade. Afinal, os amigos do rei estão felizes.

7. Quero baixar musica na internet, plagiar monografia, me formar sem esforço, dirigir bêbado e, se matar alguém, ñ ter culpa. Afinal, o cara atropelado era um atleta "drogado".

8. Quero ser o orgulho da mamãe e do papai, o espertinho.

9. Quero passar a perna em flanelinha, enganar a polícia e sonegar imposto.

10. Quero ser visionario, ganhar causa na Justiça e confiar na Justiça.

11. Quero virar nome de rua, ser profissional sem diploma, ter dinheiro e aparecer em revista de celebridade.

12. Mamãe querida, eu quero fazer td oq eu quero e deixar a minha assoria, meus network e meus advogados pensarem nas consequências dos meus atos. Só me importar os louros, ñ me diz respeito a corrupção q eu alimento, nem a fome q eu gero ou os danos q eu provoco. Eu só quero me lembrar dos euros q ganhei, da fama q conquistei e de dormir tranquilo nos meus lençóis de algodão egípcio.
*****
Parece piada, mas esses casos são reais. Se alguns querem tanto de mamãe é porque o papai Estado e o papai "bons modos de dentro de casa" andam deixando as coisas acontecerm sem limites. O direito deveria ser a prudência que evita condutas que provocam o desenquilíbrio.

A ideia do direito como gardião da Justiça é uma belíssima imagem que nos remete a uma instituição que preserva a igualdade, que trata os sujeitosa partir de critérios imparciais e evita, assim, os privilégios. O desequilíbrio provocado pelos excessos das condutas humanas é o que gera a tragédia. O trágico ñ era a morte, a resistência, a dor, mas tudo que ultrapassava o razoavel. Exatamente como acontece hoje. O desejo de alguns está gerando dano em demasia. E isso gra a tragédia.

A lei, a cada dia, é banalizada. Virou figurativo em historia de ficção. Cansei de ter aluno em faculdade de direito com zero em prova que teve o papai vindo reclamar da nota do pobre rapaz.

Alguns querem tudo, menos o que caracteriza um ato de vontade genuíno: a possibilidade de ser responsável. Parece que vivemos um novo absolutismo, no qual o arbítrio economico faz as regras. Isso é violento.

Se nem a mamãe nem o papai tentarem dar um jeito no guri e se nem ele próprio perceber que está na hora de parar de ser mimado, talvez a vida venha a lhe dar uns "relhaços", mas creio que essa hipótese também é uma ficção, no caso uma ficção romantica. Até porque, hoje em dia, a impunidade é outro sintoma da cultura do mais forte. Uma cultura em que todos nós, em alguma medida, pela ação ou omissão, somos cúmplices.

É como uma nova era da banalização do mal, só que agora banalizamos a externalidade das nossas ações. Ignoramos, por Exemplo, que não é sulficiente fechar o vidro do carro para que o que se passa fora não vir a nos afetar.

Blog da Autoura:
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Zonas Erogenas

Txt Laura Müller
Quando se fala em sexo, todo mundo pensa em toques diretamentes nos genitais.
Mas há muito mais a explorar, tanto no corpo masculino como no feminino...
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