quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Depois do começo

A HISTÓRIA
COMPLETA DE TUDO
*


No início...
Ela se encontrava em um espaço novo e vazio.

E tudo era branco os cantos eram meio gastos, o tapete era meio encardido, mas era um espaço bom.

E ela sentou-se no centro e viu um vazio de uma folha em branco.

Ela segurou o amuleto próximo ao rosto.

E refletirá no amuleto, estava uma cidade de horizontes perdidos e histórias extraordinárias.

E assim que se refletia no amuleto surgia no vazio.

E quando não havia mais espaço, ela virava e continuava no outro lado.

Logo, o vazio estava cheio de ponta a ponta de ambos os lados.

Uma cidade de frente e verso, uma cidade de luz e sombra.

Então ela descansou em sua cama e sonhou com sua criação e as criaturas que la habitavam.

E nos dias que se seguiram vieram outros vazios, outras luzes e outras sombras.

O amuleto ela colocou sob o sinal da rainha para mostrar à cidade que ela sabia que aquilo jamais acabaria, porque a cidade era sua vida, seu sonho e aquilo viveria para sempre.

*Extraído de MirrorMask (Neil Gaiman & Dave McKean), por aqui traduzido erroneamente como Mascara da Ilusão.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Conexão Amazônica

15 Anos Sem
Calvin & Haroldo

Noticia datada mas o que vale é a informação/intenção.

Cleveland, 01 de Fevereiro de 2010
John Campanelli: Com quase 15 anos de separação e reflexão, o que você acha que aconteceu com “Calvin e Haroldo” que não só capturou a atenção dos leitores, como seus corações também?

Bill Watterson:
A única parte que eu compreendo é até a criação da tira. O que os leitores tiram disso, é com eles. Uma vez que a tira é publicada, os leitores trazem suas próprias experiências para ela, e o trabalho ganha vida própria. Cada um responde de uma maneira diferente a diferentes partes.

Eu apenas tentei escrever honestamente, e tentei fazer esse pequeno mundo engraçado de se observar, de modo que as pessoas tenha tempo para ler. Isso é tudo o que me concerne. Você mistura um punhado de ingredientes, e uma única vez em muitas, a química acontece. Eu não sei explicar porque a tira pegou do jeito que pegou, e não creio que eu possa algum dia duplicar isso. Um monte de coisas teria que dar certo para de uma única vez.

JC: Quais são seus pensamentos sobre o legado de sua tira?

BW:
Bom, não é um assunto que me tira o sono à noite. Os leitores sempre decidirão se o trabalho tem significado ou relevância para eles, e eu consigo viver com qualquer conclusão que eles tenham. Novamente, minha parte acabou totalmente a partir do momento que a tinta secou.

JC: Leitores tornam-se amigos dos seus personagens, então compreensivelmente, eles lamentaram - e continuam se lamentando – quando a tira acabou. O que você gostaria de dizer a eles?

BW:
Isso não é tão difícil de entender, como as pessoas tentam faze-lo. Ao final de 10 anos, eu tinha dito praticamente tudo o que me propunha.

É sempre melhor deixar a festa cedo. Se eu tivesse continuado com a popularidade da tira, e me repetido por outros cinco, 10 ou 20 anos, as pessoas que estão agora “se lamentando” por “Calvin e Haroldo” estariam desejando me ver morto e amaldiçoando os jornais por publicarem tiras tediosas e ultrapassadas com as minhas, ao invés de adquirirem talentos novos e promissores. E eu concordaria com eles.

Eu penso que uma das razões por “Calvin e Haroldo” ainda encontrar audiência hoje em dia, é porque eu escolhi não ir além do limite. Eu nunca me arrependi de ter parado quando escolhi parar.

JC: Por seu trabalho tocar tantas pessoas, os fãs se sentem conectados a você, como se eles conhecessem você. Eles querem mais do seu trabalho, mais Calvin, outra tira, qualquer coisa. É realmente um tipo relação entre uma estrela do rock e seus fãs. Por causa de sua aversão pela atenção, como você lida com isso ainda hoje? Como você lida com isso sabendo que irá te seguir para o resto de seus dias?

BW:
Ah, a vida de um cartunista de jornal – como eu sinto falta das tietes, drogas e quartos de hotéis despedaçados.

Mas desde meus dias de rock-star, a atenção pública diminuiu bastante. No Tempo da Cultura Pop, os anos 90 foram há eras atrás. Há ainda alguns relances de esquisitice, mas na maioria das vezes eu sigo com minha vida calma e dou o melhor de mim para ignorar o resto. Eu tenho orgulho da tira, sou imensamente agradecido pelo seu sucesso, e verdadeiramente lisonjeado por as pessoas ainda lerem elas, mas eu escrevi “Calvin e Haroldo” nos meus 30 anos, e eu estou há muitas milhas dessa época.

Uma obra de arte pode permanecer congelada no tempo, mas eu continuo cambaleando através dos anos como todo mundo. Eu penso que os fãs mais profundos entendem isso, e desejam me dar espaço para que eu siga com minha vida.

JC: Quanto tempo depois do Serviço Postal Americano emitir a série de selos com o Calvin, você irá mandar uma carta com um deles no envelope?

BW:
Imediatamente. Vou pegar meu cavalo e a charrete, e mandar um cheque para minha assinatura de jornal.

JC: Como você quer que as pessoas se lembrem daquele garoto de seis anos e seu tigre?

BW:
Eu voto em: “ Calvin e Haroldo, Oitava Maravilha do Mundo”.


terça-feira, 12 de outubro de 2010

Vai Oh Guerreiro...


Brasil Heavy Metal
Oficial


Há muito tempo eu vi
Nos anos setenta surgir

O som do metal, o metal do Brasil

Jovens de toda nação
Rendem-se a essa paixão
Que toca a alma, toca o coração

De norte a sul os bravos heróis
Bandas, fanzines e fãs
Juntos numa só voz

Vai oh guerreiro
És imortal
O pioneiro do metal

Mostra essa força
Que nos uniu
Vida longa ao metal do Brasil

Brasil heavy metal
Heavy metal Brasil
Hevy metal, Brasil heavy metal

Com instrumentos nas mãos
E a força de uma canção
Fizemos a historia, nossa revolução

Avante guerreiro
És imortal
O pioneiro do metal

Mostra essa força
Que nos uniu
Vida longa ao metal do Brasil

Brasil heavy metal
Heavy metal Brasil
Hevy metal, Brasil heavy metal

Oooh-oooh...

Vai oh guerreiro
És imortal
O pioneiro do metal

Mostra essa força
Que nos uniu
Vida longa ao metal do Brasil

Heavy metal Brasil
Hevy metal, Brasil heavy metal

Oooh-oooh...

Brasil heavy metal

Oooh-oooh...

Brasil heavy metal

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Que País É Este

Johnny Be Good, 1988
(Trilha Sonora)


Mais uma comédia adolescente/colegial dos anos 80, na minha humilde opinião não virou clássico por aqui, como tantos outros, por que tinha como pano de fundo futebol americano.

Até onde me falha a memória só assisti-lo na tv uma vez, Band ou Manchete, por sorte tínhamos o bom e velho videocassete.

Clichês a parte, carreira promissora ou namorada, a trilha é excelente com varias vertentes do rock.

Curiosidades:
* Por aqui o filme saiu com o infame titulo Johnny Bom de Transa;
* Um dos primeiros filmes de Uma Thurman.

01 Johnny B. Goode, Judas Priest
02 Caviar, Myles Goodwyn
03 Ring Around the Rosie, Kix
04 If There's Any Justice, Fiona
05 Been There, Done That, Jon Astley
06 Perfect Stranger, Saga
07 Skintight, Ted Nugent
08 Rock Still Rolls To Me, Frozen Ghost & Friends
09 No Place Like Home, Bernie Shanahan
10 It's Not the Way You Rock, Dirty Looks
AQUI